Um plano convoluto dependente de eventos totalmente no domínio do acaso, mas que ainda assim ocorre com sucesso. Se a sua primeira reação ao ver O Plano se desenrolar é "Não tem como ter planejado o acontecimento disso!", então é uma Roleta de Gambitos.
Uma roleta de gambitos tenta fazer um personagem parecer impressionante, porém pode quebrar a Suspensão Voluntária da Descrença se não for feito corretamente. Você precisa estabelecer um personagem como O Mestre Enxadrista para que ele possa executar isso sem ativar o ceticismo da plateia. Se o personagem executando o gambito é um deus, uma pessoa com premonições, uma IA super avançada, ou alguém com habilidades similares interagindo com mortais, isso fica um pouco mais crível mas ainda assim a suspensão de descrença pode ficar por um fio.
Se, como parte do estabelecimento de um novo vilão, tudo que aconteceu até então (incluindo os supostos sucessos dos herois contra os antigos vilões) é parte de um novo Plano Do Mal, então é Solda De Arco. Usualmente é a justificativa da Licenca De Moral Onisciente; o controle dele sobre os eventos é supostamente total. Muitos exemplos podem ser parte de um Gambito De Xanatos onde simplesmente não era necessário elaborar nas particularidades por causa da Lei da Conservação de Detalhes.
Pode ser parodiado ao ter eventos obviamente (e exageradamente) fora do controle do personagem com ele ainda assim reivindicando os créditos.
Note que a complexidade por si só não transforma um plano em uma roleta. Alguns poucos planos independentes podem combinar ao mesmo tempo em que cada um faz sentido por si só. Quando dúzias de coisas estão acontecendo mas os detalhes de cada plano não dependem de cada item fortuitamente se encaixando, então é Amontoamento De Gambitos. Se o personagem tem planos para qualquer resultado, não apenas o improvável, então é Gambito De Xanatos. Se o personagem admite que não esperava certos eventos, mas tirou vantagem deles quando surgiram, então é Xadrez Rápido de Xanatos. Contrastar com Gambito De Batman, que é baseado no desfecho mais provável (com base no conhecimento do planejador sobre as pessoas envolvidas) ao invés do improvável.
Exemplos:
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